3.06.2013

Morte anunciada



Morreu o ditador infernal, com 58 anos apenas. A imagem mostra-o na última campanha da última de várias eleições que ganhou limpa e democraticamente. A melhor obra de Chávez foi ter tentado, e conseguido, distribuir um pouco a riqueza do petróleo pelos venezuelanos, riqueza que antes, desde a I Grande Guerra, ia parar inteirinha ao cu dos oligarcas venezuelanos, hoje comandantes lógicos da oposição, e sobretudo americanos. Para mim, o que conta muito, foi a grandiosa campanha de alfabetização que levou a cabo, ultrapassando peias burocráticas, ideológicas de direita e fradescas, ensinando a ler 2 milhões de venezuelanos analfabetos. A melhor homenagem nesta hora de morte vem, contudo, do importante chairman republicano americano Ed Royce. Disse ele, boçal e frontalmente, ao saber da boa-nova da morte do ditador demoníaco: "Good riddance to this dictator", o que se pode traduzir livremente por "bons ventos o levem" ou "já vai tarde", uma coisa assim. Chávez gostaria de ter assistido a esta homenagem, para poder responder à letra: "Que se fodam os yankees".

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