1.12.2011

Perguntas só depois das respostas

Agora que me preparo para fazer mais uma actualização das minhas ligações, e que me preparo para, daqui do meu buraco isolado, falar de Castro/Seabra, Tea Party, Irão, Casa Pia e o que se publica destas coisas, começo pela epígrafe que é este texto de Luís Mourão:

Entre a realidade e a lenda, quase sempre se publicou a lenda. Entre a realidade e o preconceito, quase sempre se publicou o preconceito. A realidade não dá boas histórias? Dá, mas são mais curtas que a lenda e que o preconceito. Mais curtas também nas nossas reações: um espanto mudo em vez do interminável choradinho dos vencedores ou das vítimas. Portanto, antes de mais, nada afirmes, pergunta apenas. E espera pela primeira resposta, pela segunda, pela terceira. Continua a perguntar. Quanto não te responderem mais, é altura de começares a pensar. Estarás sozinho e por tua conta. Contra ti estarão a lenda, o preconceito, mas também a realidade. Não fomos feitos para as perguntas, muito menos para as perguntas depois das respostas.

Só gostaria de acrescentar à "lenda, preconceito e realidade" de Luís Mourão o "instinto primário de violência" comum ao Irão, aos EUA, a Portugal e ao mundo.

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