3.21.2011

Viva o internacionalismo petrolífero!

A comunidade internacional, seja lá isso o que for, uniu esforços para atacar um pequeno país de 6 milhões de habitantes com um presidente louco e tirano mas que já foi amigo. O país estava, e está, em guerra civil (por que é que nunca vejo escrita esta palavra?) com, de um lado, as forças do presidente louco armadas pelos Estados Unidos, pela França, pela Grã-Bretanha, pela China e pela Rússia; e, do outro, as forças apoiadas pela comunidade internacional (o prelúdio da invasão) armadas pelos Estados Unidos, pela França, pela Grã-Bretanha, pela China e pela Rússia. Tudo tão simples e previsível! E tapado pela berrante cortina de petróleo.

Obama, com um pé no Brasil e outro na Líbia, está completamente escarranchado. Até gostava que os Estados Unidos fossem os "polícias do mundo" (nunca é demais uma boa polícia nestes tempos de criminalidade), mas infelizmente só mandam as suas insignes forças da ordem para os sítios onde há petróleo ou comunistas. O resto do mundo fica entregue aos bandidos.

Sarkozy é o palhaço perigoso. Pauvre France.

Hoje é o Dia Mundial da Poesia. Poetas, demos as mãos.

1 comentário:

Sun Iou Miou disse...

E ouvi falar esta manhã na rádio em guerra civil a um militar espanhol. Não fixei o nome, mas ele insistiu em que ficasse claro que era uma guerra.

Já houve poetas que cantaram guerras.

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