4.19.2011
A propósito de tudo o que se diz para aí,
também tenho um história que não mete FMI mas uma farmácia cubana onde nunca estive nem estarei por motivos de não querer ser maltratado pela miséria dos povos que estão fora da graça do FMI e do jornal Público. Na cidade de Chicago, a Ventosa, apresentei-me numa farmácia que por sinal era mais uma loja de chinês com riquíssima secção de telemóveis, perfumes, artigos vários e condomes, apresentei-me então lá munido de uma receita do SNS português com o meu nome escarrapachado, porque se me haviam acabado uns comprimidos contra a hipertensão e, my god, como fiquei tenso ao receber uma nega. A senhora que era responsável (e boa como nos filmes) pela parte da saúde da loja do chinês, compreendia o meu problema, até porque eu só precisava de 3 pílulas (partia dois dias depois) mas que, só se pagasse 100 dólares por um papel que me daria acesso ao balcão dos medicamentos da loja do chinês e às três pilulazinhas de Losartan, ainda por cima do fraquinho. Preciso então de uma consulta médica (100 dólares, razoável para a América) e de uma nova receita? - indaguei. - Não necessariamente - ripostou ela que era médica e rais ma parta se não a tinha já visto num CSI ou no Doctor House. Disse-lhe em português (porque não gosto de ofender ninguém e também porque sei muito pouco inglês para um hipertenso) que preferia morrer de hipertensão do que ser chulado por vigaristas estrangeiros.
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1 comentário:
E como nos fazem rir por vezes as desgraças alheias, quando bem contadas.
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