3.19.2013

O balão de ensaio do Chipre falhou


(Imagem de Le Monde electrónico)


O confisco às escâncaras era tão brutal que os senhores mnistros das Finanças europeus recuaram parcialmente, mas só porque não convinha ao patrão Banca. Para já.
Mantém-se a taxa de 10% sobre as poupanças acima dos 100 mil euros. Continua a ser um crime. O tecto deveria ser mais elevado. Há pobres que amealharam 100 mil euros durante uma vida de trabalho e têm esse dinheiro para comprar a casa ao filho, e não chega. Ter 100 mil euros de poupanças não é sinal de riqueza.

1 comentário:

Bloguista Atento disse...

in http://www.maquinadelavax.blogspot.com

Do magífico Luiz de Mont´André:

Percorrendo pelo Natal as bancadas de alfarrabistas que ladeavam a Rua Anchieta, ao Chiado, deparou-se-me A Literatura Portuguesa (História e Crítica), de Aubrey FitzGerald Bell, editada pela Imprensa Nacional, Lisboa, 1971, mas obra do primeiro quartel do século XX. Quinhentas páginas, boa encadernação, preço conversável: chamei-lhe minha.
Já em casa, reparando no nome de um dos tradutores – Agostinho de Campos, – lembrou-se minha avó Georgina da Antologia da Literatura Portuguesa organizada por ele: «Dezenas de volumes, menino, amoravelmente prefaciados e anotados pelo saudoso professor, que, além disso e de mais, publicou um livro sobre educação cujo título estou que resume em quatro palavrinhas o essencial do assunto: Casa de Pais, Escola de Filhos. Mas não os procures, que não encontras.»
Os portugueses sempre nos preocupamos de saber como nos vêem os outros, talvez até demasiado, sobretudo entre os escóis (alguns praguentos chamam-lhes por vezes escolhos…), que muitas vezes têm projectado uma imagem das coisas pátrias captada por olhos (ou óculos) estrangeiros, ou, pior ainda, pelo que julgam ser esse olhar, num jogo de espelhos que reflectem tanto imagens autênticas como factícias. E geralmente quem costuma ver-se a si próprio pelos olhos de outros corre o risco de ficar… malvisto. [...]

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