1.24.2011

Lá diz o povo: em Janeiro derrotado, todo o ano culpado; em Janeiro vincente, toda a vida presidente inocente

Vossa Excelência, de tão ressabiado por lhe terem finalmente soprado a aura de virtude e probidade para os confins da casinha da Coelha, foi ordinário na vitória. Pensou, muito estupidamente, que uma vitória que o "povo" lhe deu dissiparia as dúvidas (que se recusou a desfazer) sobre os seus negócios privados, e que voltava à ribalta limpo e sem pecado. Impossível, nem o Cordeiro, qui tollit peccata mundi, lhe poderia valer. Lembro-lhe Berlusconi, Isaltino Morais e Dona Fátima de Felgueiras, também de vitória em vitória... O "povo" não é júri, nem juiz, nem sequer Deus; além disso, Vossa Excelência é de direita e, como tal, acredita que o povo não existe, na sua boca o "povo" é apenas um instrumento de hipocrisia que lhe dá vitórias e o "absolve".

1 comentário:

manuel palma disse...

Vossa Excelência é de direita e, como tal, acredita que o povo não existe


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parabéns

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