4.06.2011

Mia Couto é moçambicano mas não vale um metical

Confesso que na minha louca adolescência achava interessante o formalismo africanista de Mia Couto, isso antes de ler... João Guimarães Rosa.
Confesso também que houve uma fase má da minha vida em que me dava com críticos literários que em privado zurziam a plagiante embora talentosa postura de Mia e, nas críticas públicas, o içavam ao olimpo dos grandes criadores de linguagem portuguesa (ou falopiana).
Mas parece que a crítica está a tornar-se corajosa e sincera, enfim crítica, e não faz trinta por uma linha (como se dizia antigamente) para dar um nove por dez a quem não merece mais do que um quatro por dez (como se diz actualmente).

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