10.29.2010

Racismo político

Tenho seguido a par e passo a grandiosa obra de maradona, que aprecio sobremaneira porque o escritor nele é literariamente portentoso (mas descuidado) e o pensador-activista nele é maluco mas diz o que tem a dizer, acabou-se, não é como esses mariquinhas dos blogues que são uma no cravo e outra na rosa. Pois mas porém, com tantos roubos e gastos supérfluos dos políticos e dos autarcas-políticos (quases todos da direita, incluindo o PS, e creio que não é preciso dar exemplos) por essas câmras fora, e locupletações de milhões que o maradona não tem farpado com a sua pena, o maradona vai prender-se a um roubo (ou gasto supérfluo, não sei bem o que se passa, não li o Público e se calhar já não vou a tempo de o ler), um roubo, dizia, de um relógio no valor de 27 353, 72 euros perpetrado por uma tal Maria Emília da edilidade de Almada, logo do PCP. Não digo que os comunistas não roubem, afinal são quase seres humanos e, quanto a pregarem uma coisa e a fazerem outra são semelhantes ao Paulo Portas (é um exemplo aleatoriamente seleccionado), mas parece-me que o maradona teve um dos seus acessos de racismo político só porque a Maria Emília de Almada é de etnia comunista.

1 comentário:

Jaime Piedade disse...

ao escrever apoia-se apenas na imaginação ou também em substâncias alucinogéneas?

(não garanto que a palavra esteja bem escrita)

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